| Sucesso é uma construção!
Qual foi a última vez que você fez algo pela primeira vez? Você consegue se recordar?
Pois é, este é um dos grandes problemas que atingem a nossa vida pessoal e profissional, a falta de movimento e o medo de se permitir arriscar, o medo de fazer coisas novas e o medo de ser julgado pelos erros e pelos possíveis fracassos. Estou escrevendo este breve texto pensando em você, pensando em te ajudar a entrar em movimento e despertar o desejo de utilizar os conhecimentos, habilidades e expertise que você já possui para construir novos caminhos para seus negócios e vida pessoal, afinal de contas você é uma pessoa só e vida pessoal e profissional andam juntas!
Convido você a se permitir repensar algumas coisas, a abrir os olhos e refletir sobre as oportunidades que batem na sua porta todos os dias e que, às vezes, você nem percebe o que está acontecendo e a necessidade de se colocar em movimento, em ação. Aceita meu convite?
Todos nós temos a percepção de que o tempo está passando rápido demais, não é mesmo? O ano mal começa e lá vem carnaval, já começa a quaresma que engata na semana santa e, quando nos damos conta, já estamos planejando as férias do meio do ano. O ano passa num susto, assim como a vida! Quando você se dá conta já está comemorando 5 anos do seu “novo” negócio enquanto ainda afirma para o mundo que está apenas começando! Como assim começando se você já tem 5 anos de experiência? A coisa piora um pouco quando alguém te pergunta: “Quais as metas do seu negócio para os próximos 5 anos, quais seus objetivos pessoais e profissionais?”. Jesus! É nessa hora que você percebe que a vida está te levando e que está faltando planejamento e organização na sua empresa.

De fato, temos a percepção de que o tempo está passando mais rápido. Isso se dá porque vivemos na era da informação e, muitas vezes, nos perdemos em meio ao volume de informações que nossa mente não consegue processar.
Estudos recentes mostram que a falta de produtividade, motivação e a dificuldade de avanços nos negócios podem ser resultados da sobrecarga de informação e da sobrecarga de decisões a serem tomadas a todo momento. Os estudos comprovam que o cérebro não relativiza a importância das decisões de forma automática (para ele, escolher a cor de uma caneta para escrever um bilhete é uma decisão tão importante quanto a de um alto investimento para a ampliação da empresa). O fato é que esse excesso de informação e de decisões demandam grande energia cerebral e acabam gerando uma fadiga neuronal.
Pessoas obrigadas a tomar muitas decisões em seu dia a dia demonstram piora do controle de impulsos e o decréscimo do bom senso, como se nosso cérebro fosse um grande HD que tivesse um limite para esse processo de tomada de decisão, quando passa desse limite o cérebro começa a entrar em “pane”. Os últimos 20 anos foram de muitos avanços nos estudos da neurociência e psicologia cognitiva comportamental, as conclusões mais recentes dão conta de que energia e atenção são recursos escassos para o cérebro e, é por este motivo que muitas vezes nos sentimos estafados, com a cabeça cheia e sem energia nem para escolher o comer após um dia inteiro de trabalho.
A coisa se complica porque o cérebro também tem um sistema de monitoramento que tem como objetivo principal economizar energia, visto ser este um recurso escasso. Ele trabalha para que sejamos capazes de ignorar aquilo que não é prioridade e as prioridades para a mente são definidas de acordo com as metas e objetivos traçados anteriormente. E, se você não tem metas e objetivos traçados de forma clara e objetiva a coisa fica complicada, seu cérebro vai te guiar para os lugares (físicos, emocionais e comportamentais) mais tranquilos e confortáveis para que você fique alegre e satisfeito, poupando sua energia física e mental. Para quem não sabe para onde quer ir, qualquer lugar está bom…
| Talvez o resultado que você obteve até aqui tenha sido apenas o resultado que você mereceu ter até aqui…
Vida é movimento! Sua saúde depende de movimento e é assim nos negócios também! De uma forma geral, os empresários e empreendedores têm dificuldades de aceitar que os resultados positivos e os resultados negativos de seu negócio são de responsabilidade deles e de ninguém mais. Se os resultados são positivos o mérito é seu e é importante você comemorar isso! Agora, se os resultados são negativos, a responsabilidade é sua! Na maioria das vezes, o resultado positivo que não veio está justamente nas ações que você se recusa a fazer ou nas mudanças que você sabe que são necessárias, mas que você insiste em não iniciar. Costumo dizer que aceitar isso de peito aberto é o início de um grande processo de mudança, a gente só muda quando consegue aceitar e racionalizar que algo não está fluindo bem e que você precisa fazer algum movimento para melhorar.
Em outras palavras, as mudanças acontecem quando você aceita que possui dores que precisam ser curadas. Na linguagem das ciências comportamentais, esse momento é chamado de Dissonância Cognitiva – momento de profundo desconforto psicológico carregado de angústia e ansiedade que ocorre quando o indivíduo percebe uma incoerência entre suas ações/comportamentos, seus valores/crenças e seus objetivos/desejos para a vida.
Essa dissonância cognitiva é um “racionalizar” do problema. Geralmente isso acontece quando nos deparamos com a realidade do nosso negócio… Vejo muito isso quando pergunto sobre o valor da hora trabalhada… E você, sabe quanto ganha por hora e sabe qual dos trabalhos/processos que realiza que geram um valor de hora maior? Faça as contas hoje, mesmo que de forma simples, some todo seu rendimento e divida por todas as horas trabalhadas, depois me conte se esse valor te faz feliz e se você se sente bem remunerado pelo trabalho realizado.
A angústia e estado de ansiedade gerados pela dissonância cognitiva é um impulso para o movimento de mudança, porém muitas pessoas não entendem que esse racionalizar do problema é o início de um grande processo de reconstrução, e acabam se perdendo e entrando, mais uma vez, no estado de estagnação. O Mundo muda quando você muda. O mundo muda quando você se coloca em ação e se projeta para o mundo… Volto a te perguntar, qual foi a última vez que você fez algo pela primeira vez? Qual foi a última vez que você se permitiu mudar alguns padrões de ação e de pensamento?
Reconstrua Experience 2024 – A imersão que vai mudar os rumos da sua jornada profissional
Conheça a diferença entre o Efeito Dunning-Kruger e a Síndrome do Impostor – Desequilíbrios da “balança” competência e autoconfiança
Mas vamos “apimentar” um pouco mais a nossa conversa? Outra questão que aumenta a dificuldade de ação e que precisa ser tratada, é o desequilíbrio entre competência e autoconfiança que gera dois efeitos relatados e estudados pela psicologia: Efeito dunning-kruger e síndrome do impostor. O efeito dunning-kruger é um viés cognitivo no qual as pessoas que possuem pouco conhecimento sobre um assunto acreditam que sabem mais do que aqueles que possuem anos e anos de estudo e que estão mais bem preparados para falar sobre aquele tema. Por conta dessa autoconfiança muito superior à própria competência, essas pessoas acabam tomando decisões equivocadas e chegando a resultados ruins tanto na vida pessoal quanto na vida profissional. Neste efeito é a incompetência que impede o indivíduo de reconhecer os próprios erros, elas sofrem da chamada superioridade ilusória.

Por outro lado, na síndrome do impostor, pessoas que são muito competentes e que possuem baixo nível de autoconfiança sofrem de inferioridade ilusória, chegando a reconhecer ou tratar como autoridade pessoas bem menos competentes do que elas. As pessoas que sofrem com a síndrome do impostor geralmente se escondem e evitam grandes movimentos de mudança por se sentirem impostores frente a incompetência confiante de pessoas cheias de autoconfiança e vazias de conteúdo, quem sofre com a síndrome do impostor geralmente fica paralisado e estagnado na vida e nos negócios. A síndrome do impostor além de aumentar a ansiedade e angústia, também impede as pessoas de fazerem coisas novas e, consequentemente, de obterem resultados positivos, visto que resultados diferentes são frutos de ações diferentes.
As vozes que “habitam nossa mente” ou as nossas conversas internas também possuem grande responsabilidade neste processo de estagnação dos negócios. É normal conversar com você mesmo, todo mundo faz isso, e essa é uma parte importante do desenvolvimento do autocontrole. A questão é que, em alguns casos, o indivíduo acaba sendo o maior “julgador” dele mesmo e isso tem um impacto direto nos resultados e no crescimento de empresas. O repensar das nossas atitudes, a busca da melhoria contínua e o reavaliar das ações são essenciais para que a evolução seja uma constante, o problema é quando esse “olhar para dentro” não tem medida. As ciências que estudam os comportamentos chamam de ruminação o ato da rememoração compulsiva de acontecimentos passados ou de preocupação a imaginação angustiada de eventos que ainda nem aconteceram. O ponto importante para essa nossa discussão é que nossa mente produz um “falatório” quase que incessante, muitas vezes desconexo e que produz discursos inteiros e extensos onde o foco somos nós mesmos (sempre nos colocando como personagem principal e no papel de vítima).
Esse falatório mental pode nos guiar para o bem ou para o mal. Ele nos guiará para o mal quando: os pensamentos ansiosos e repetitivos (ruminação) se transformam num sabotador; nos impedindo de realizar as tarefas necessárias para que os objetivos do negócio sejam alcançados; se transformam em fonte de alimentação do estresse (quando operando no estado de ruminação) e quando impactam diretamente nos valores cobrados pelos seres prestados, visto que tem efeito direto na baixa autoestima e no aumento da insegurança. E nos guiará para o bem quando: nos permite entender que essa atividade de “conversa interna” serve para reavaliar os pontos que podem ser melhorados (se a conduta fosse diferente); nos mantém no presente, sem ruminar o que não deu certo e sem nos ocupar com o que poderá acontecer no futuro, apenas nos capacitar para agir melhor aqui e no agora.
Ok, mas em meio a tantas problemáticas geradas por nós mesmos e por nossas mentes, temos que dizer que existem caminhos que podem ser seguidos e comportamentos que podem ser condicionados para que você evolua de forma saudável nos negócios.
| Pessoas Altamente Bem Sucedidas – Saiba como se tornar um PABS…
As ciências que estudam o comportamento humano (neurociência e psicologia cognitivo comportamental) observaram que existe um grupo de pessoas que eles denominaram como PABS (pessoas altamente bem sucedidas) que são pontos fora da curva em suas áreas de atuação e que atingem resultados que 80% das demais pessoas não chegam nem perto de alcançar. O ponto mais interessante destes estudos é que eles mostram que a “chave do sucesso” dos PABS é a organização, o não consumo desmedido de informação e o foco (os PABS colocam seu foco de atenção no que realmente importa para suas vidas e negócios). Outro ponto importante é que a neurociência comprova através de estudos que todos nós podemos desenvolver os comportamentos que os PABS possuem e que vão transformar as nossas vidas.
6 principais características comportamentais dos PABS que você pode desenvolver:
1 – Metas e prazos: trabalham metas e prazos para curto, médio e longo prazo sempre com foco na vida pessoal e profissional.
2- Autorresponsabilidade: Entendem que são responsáveis por todo e qualquer resultado na vida pessoal e profissional, não gastam energia cerebral com justificativas, focam nas ações e fazem o que precisa ser feito.
3- Organização: Organizam o dia a dia em todos os ambientes que habitam para que o cérebro poupe energia com as coisas triviais. Colocam cada coisa em seu lugar, desde os objetos da casa até os papéis do escritório.
4- Capacidade de delegar: Entendem que delegar as atividades que podem ser delegadas libera “espaço” para que elas possam evoluir no que, de fato, precisam dar foco. Buscam otimizar o seu tempo para que consigam crescer e atingir os objetivos. Além disso, não consomem informações que não são importantes para o seu desenvolvimento.
5- Relação com erros e fracassos: Entendem que erros fazem parte do processo de aprendizado e que o fracasso é apenas o feedback negativo de algo que não deu certo.
6- Reconhecem o que não sabem: Entendem que não precisam saber tudo, aliás, reconhecem que não sabem tudo. Os PABS delegam, buscam ajuda, possuem mentores e profissionais que os acompanham, orientam suas ações e lhes mostram seus pontos fortes e seus pontos cegos. Tratam seus pontos fracos com naturalidade, porém aceitam desenvolvê-los para que possam estar sempre em crescimento.
Desejo que você se permita entrar em movimento e que tenha coragem de desenvolver os novos comportamentos que vão transformar sua vida pessoal e profissional.
Vida é movimento!
Vamos começar seu movimento de crescimento?
Se você sente que é hora de você dar um foco diferenciado no seu crescimento profissional e no crescimento da sua empresa, não espere mais! Tenho falado muito que 2024 é ano de crescimento e o seu crescimento só depende da decisão de começar…
No dia 28/09/2024 estarei em São Paulo na Imersão Reconstrua Experience, um dia inteiro dedicado a ajudar profissionais e empresários a construirem prosperidade e qualidade de vida. Uma imersão prática com foco em organização, planejamento e desenvolvimento dos pilares da Alta Perfomance.
Para entender como será nosso dia e manifestar seu interesse em estar no grupo seleto da sala, me chame neste link que eu terei o maior prazer em falar com você https://wa.me/5532999415805?text=Quero%20mais%20informa%C3%A7%C3%B5es%20sobre%20o%20Reconstrua%20Experience
Estou esperando por você!
Patrícia Paulino – Empresária, Mentora de Negócios e de Alta Perfomance e Formadora de Mentores.
www.patriciapaulino.com